terça-feira, 3 de novembro de 2009

Evolução da linguagem


A língua portuguesa é uma das línguas mais difíceis de se aprender, é tanto verbo irregular, uma infinidade de tempos verbais que até eu depois de estudar a vida inteira cometo meus deslizes ainda mais quando se aprende outra língua, demorei para entender que “ão” era futuro e “am” era passado, até aprender espanhol onde “am” é futuro e “ao” é passado feita a confusão agora ou erro em português e em espanhol porque confundo os dois, e o francês onde os números são um cálculo matemático 70 não é “setenta” e sim soaxante dix 60+10 fácil 80 não é “oitenta” é catre vinght 4x20 achou difícil? Imagine 17969!
Mas a linguagem do amor não tem erro essa é simples, fácil e imutável. Será?
Vamos ver, no primário os meninos eram gatinhos, depois cresciam e viravam gatões e daí era só usar e abusar do diminutivo e do reino animal e tudo ficava perfeito: meu coelhinho, meu lindinho, meu amorzinho, eles normalmente odeiam os apelidos no diminutivo preferem os superlativos como gostosão, bonitão, grandão, mas acho que por odiar os apelidos que as mulheres criavam, e haja imaginação para criar tantos apelidos constrangedores, que eles começaram uma linguagem toda especial para o amor, e nós mulheres claro fomos atrás.
Para eles menina bonita, que era um broto, virou uma gostosa, se for grandona é uma potranca, não se namora mais, se fica, aliás não se fica, se pega, não se marca um encontro, se da um rolé, uma banda. Não se fica bem e feliz, se fica susse e tranqui ou de boa.
Mas só para sacanear de vez e seguir a moda do funk eles apelaram e inventaram:
Tamo nessas carnes, confesso que levei um tempo para processar que raio era isso e se era um elogio. A menina falou tamô e sorriu aí deduzi que era um elogio e ela até gostou. Olha, isso que é imaginação!!!

Um comentário:

Macaco Pipi disse...

SÓ O HOMEM Q NAO EVOLUÍ!