domingo, 20 de janeiro de 2008

Desencontros

Era sexta feira, ela sabia que ele estaria lá, se produziu mais do que se produziria normalmente, chegou mais cedo, conversou com os amigos, riu muito, bebeu e brindou, se divertiu bastante mas sempre na expectativa.

Derrepente chega ele a mesma camisa verde escuro que deixa seus ollhos azuis ainda mais reluzentes, todo cheio de simpatia... ninguém fica sem seu cumprimento um abraço em cada amigo, um beijo na face de cada amiga seguido de um abraço sincero, até que chega a vez dela.

Coração disparado, o corpo todo inquieto, parece que dar conta de duas mãos é algo quase sobrehumano, o mesmo cumprimento um beijo na face, um abraço sincero em seguida.. e Júlia não consegue nem encara-lo nos olhos.

Mulher decidida, idependente, mas que fica completamente sem ação diante de Carlos, talvés sejam os olhos, ou a boca vermelha, a voz rouca ou tudo junto, ela só sabe que perto dele o chão desaparece, a segurança não existe e ela tem medo, medo de errar....

A noite segue.... todos dançam juntos, todos conversam, se divertem e ela pecebe que as vezes os olhos dele param nela e que os dela a cada momento procuram discretamente o dele. Já tarde da noite ele se despede, um beijo na face, um abraço sincero e de novo ele vai com a insegurança de tentar e ela fica com o medo de errar...

2 comentários:

Anônimo disse...

Com Cara de continuação=P
Gostei,..

Daniel Leite disse...

O tal medo de errar produz a destruição de oportunidades amorosas... Possivelmente, entendo bem disso.