domingo, 23 de agosto de 2009

Beleza de Mulher



Nem importa qual é o peso que a balança aponta, o importante é ser macio, ser gostoso de tocar, ter o formato ideal para se aconchegar no peito. O número do manequim deixa os homens confusos, para eles é difícil dizer se 42 é grande ou pequeno, o efeito visual é o que conta se tem simetria e fica harmônico é o que vale, quanto mede cada pedacinho em centímetros é uma matemática dispensável, feita só pelas mulheres.
As proporções ideais são as curvilíneas e femininas a magreza exagerada de passarelas na sua maioria só agrada aos estilistas de moda, na sua quase totalidade gays. A moda reta e sem forma só agride o corpo. Na há celulite que resista a feminidade, doçura e bom humor de uma mulher, a elegância e o encantamento desbancam qualquer barriga chapada e consegue efeitos mais poderosos que o viagra.
Além disso, a maquilagem nos ajuda a corrigir pequenas imperfeições e destacar nossos atrativos, as saias e vestidos nos ajudam a despertar pensamentos pecaminosos, tentar esconder o que temos de bom por ficarmos preocupadas com algumas imperfeições ou por marcas inevitáveis do tempo é o mesmo que guardar o tapete persa no sótão.
Somos lindas aos 20 e continuamos assim até os 40, 50, só temos que acreditar nisso, claro que aos 45 não devemos querer entrar na mesma roupa que usávamos aos 18 até porque a moda hoje já passou e se mesmo assim você conseguir, querida, você deve ter tido problemas de desenvolvimento pelas décadas.
O importante não é estar perfeita é ter equilíbrio, quando vai à festa de casamento da melhor amiga coma sem culpa, depois se recupere na esteira, mas jamais deixe de aceitar um convite com alguém para um bom jantar só para não engordar.
Algumas linhas no rosto, algumas marcas de parto no ventre, uns quilinhos a mais não te tiram a beleza, são marcas de guerra, testemunhas de que fizemos alguma coisa da vida e não ficamos sentadas na cama dentro do vidro de formol, e nem anos em spa´s estávamos por aí Vivendo.
Isso sim que é Beleza!

Um mundo chamado: FEMININO


Essa coisa de que as mulheres mudam com a idade não me agrada, na minha opinião a gente evolui.
Depois dos trinta, você já não faz drama se o cara quer ficar na frente da televisão assistindo a um jogo com 11 homens de cada lado disputando uma bola e às vezes em 90 minutos não conseguem colocar nenhuma dentro de um retângulo enorme que tem nas extremidades, o chamado GOL. Você simplesmente vai para o quarto ver a última edição da revista Boa Forma que traz uma matéria super interessante sobre como eliminar celulites ou ainda vai terminar o último capítulo do livro sobre as barbaridades do Afeganistão, ou resolve tirar o esmalte das unhas, já que amanhã vai ao salão trocar a cor, ou seja, você simplesmente vai cuidar do seu mundo de mulher.
Nessa fase você já aprendeu que sair para um programa com as amigas, para bater papo, comer, beber e rir é uma das nossas necessidades, ter um tempo só seu com as coisas que você gosta e te fazem bem só melhora sua alta estima.
Lembro que quando eu e uma amiga tínhamos nossos 18 anos achávamos a coisa mais chata e idiota do mundo, ver mulheres conversando em uma mesa, rindo a toa e pior ainda elas pareciam que estavam se divertindo, nosso programa era ir para um lugar cheio de gente, com cigarro por todos os lados, música alta, dançar a noite toda, voltar para a casa suada, com os cabelos desgrenhados em plena madrugada e com os pés acabados.
Hoje somos nós as mulheres malucas que se sentam à mesa e passamos horas batendo papo, comendo e bebendo, falando da vida, do trabalho, dos sonhos e o melhor de tudo, sempre nos divertindo e rindo muito e quando não fazemos isso, sentimos uma falta enorme, como se estivéssemos a 90 minutos na frente da TV esperando um gol que não sai.
Somos assim, temos necessidade de estar entre pessoas do mesmo sexo, necessidade de falarmos todas as mesmo tempo e ainda assim nos entendermos, de juntarmos um assunto no outro, de chorar e depois de cindo minutos já estar sorrindo de novo, de falar das vitrines em promoção de inverno pela cidade, falar de nossas mães essas mulheres que hoje tanto admiramos, falar da cantada que levamos e nem estávamos esperando, falar do corte de cabelo das novas técnicas das escovas progressivas, dos beijos bons que andamos trocando, dos micos que andamos pagamos e de tantos outros assuntos desse mundo feminino tão complexo.
Quanto mais tempo passa, mais queremos preservar este nosso mundo que é só nosso e que só nós mulheres conseguimos entender,
esse mundo que nós mulheres conhecemos e adoramos.