domingo, 26 de dezembro de 2010

A tal da mulher séria


Procura-se a “mulher séria” essa tal de mulher que até agora não consegui se quer definir quem é, essa criatura inventada pela mente dos homens, que tem características pouco claras, por exemplo, e que em pleno século XXI é citada por muitos.
Devido a minha curiosidade resolvi pesquisar e a cada amigo meu que conseguia “entrevistar” perguntava que raio era essa tal de mulher séria para os homens?
Recebi algumas respostas como: mulher séria é uma mulher contida...ah tá uma mulher que não dança, não ri com as amigas, provavelmente nunca fala palavrão,mesmo quando acerta o dedão do pé na quina da parede, não deve ter celulite, nem estrias também.
Comecei a achar essa tal mulher mais estranha ainda, e continuei a pesquisa, mais uma resposta: É aquela mulher para casar...mais uma reflexão: ela deve limpar a casa como a Gata Borralheira, cozinhar como a Dona Benta e ainda por cima estar sempre feliz e linda, mesmo quando ele chega em casa de pilequinho as 03:00 da manhã.
Que estranho sempre achei que mulher para casar era a que acordava cedo para ir ao trabalho, buscava os filhos na escola, passava no mercado, dava instruções para empregada, lutava para conquistar as coisas juntos, fazia as unhas e a noite ainda estava disposta a fazer amor com o amado, mas bem cabeça de homem, vai saber.
Não contente com as descobertas continuei e recebi a máxima de todas “mulher séria” não bebe, não sai sozinha, não gosta de balada e não fala palavrão e daí sim pude concluir minha tese que essa tal de “mulher séria” é uma puta de uma chata, com perdão da palavra, sim eu falo palavrões, ela deve estar junto com o tal do Príncipe Encantado em algum reino encantado esperando os homens que buscam “uma mulher séria para casar” , porque esses seres perfeitos não sobreviveriam um dia neste nosso mundo real.
E cá entre nós acho que se os encontrássemos tenho certeza que depois de pouco tempo os homens iriam preferir a “mulher divertida” a tal da “mulher séria” porque a algum tempo eu já descobri que o Lobo Mal é mil vezes mais divertido que o tal Príncipe Encantado.

Recomeçar


Tem momentos que não importa que tamanho é o querer temos que abrir mão, dizer adeus, seguir em frente trocar o foco.
Os momentos são diferentes e isso causa uma necessidade distinta, um horário que não bate uma vontade em intensidades diferentes.
Insistir no que não está trazendo felicidade é perda de tempo é deixar que as oportunidades passem é existir e não viver.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Minha Historia até os 30


Já tive dobrinhas gordas pelo corpo todo e todo mundo achava lindo, com o tempo elas sumiram ainda bem.
Daí vieram os óculos de armação grossa que ninguém mais achava bonito... Eu odiava!!!
Tive vários amores platônicos sempre pelos amigos do meu irmão. Os apelidos: tive vários!!...alguns se foram como grilo e toco (horrorosos), outros me acompanham até hoje como Baixinha, Vivinha, Vivi e Sany pra mim o mais doce de todos.
Veio o primeiro emprego, longe para caramba, mas eu achava o máximo depois o segundo e nesse até telefone na mesa eu tinha, e um computador na sala para dividir entre 4 pessoas, mas o TOP era o apontador de lápis elétrico, eu adorava, nunca mais vi um igual.
Nesse ano o Senna morreu, lembro da cena, todo mundo na recepção assistindo ao enterro, e todos os marmanjões com os olhos cheios de lágrimas, também chorei naquele dia. Fernando Henrique foi eleito, acabou a URV, chegou o real, vieram mais amores, confesso que foram muitos nessa fase.
Começaram as neuras, boca grande demais, olhos redondos demais, seios volumosos de mais, achava tudo demais, menos meus 40Kg que acha de menos, dei trabalho pro Dr. Marcos, tanto trabalho que até hoje ele não se livrou de mim.
Acabei o colégio meu curso técnico de 4 anos, não entreguei o último projeto, fiz cálculo para ver a nota que faltava, contei as faltas e só fiz o mínimo que precisa para acabar. Já estava no limite, não agüentava mais...
Um novo emprego logo depois, empresa grande e um computador só para mim, mas tive que me despedir do apontar de lápis.
Fiz planos de me casar, guardei grana, comprei enxoval, mas tudo acabou e eu pela primeira vez desmoronei na vida adulta!
Chorei, xinguei, chorei de novo, gritei, chorei mais uma vez, mas depois de quatro meses me recuperei, tirei férias, torrei a grana e me renovei.
Aos 24 anos mudei de profissão comecei de novo, fui para faculdade voltei para os estágios para desespero da família. Mas acabou dando certo, depois dos árduos anos de uma faculdade paga, de estágios que não pagam bem consegui me estabilizar agora consigo fazer as coisas que quero, aquelas que sim, o dinheiro no fim do mês compra, a casa dos meus pais, meu carro, minhas viagens e para todas as outras existem meus amigos de tantos anos, o novos amigos que fiz, minha família e os novos amores, com esses fiz um acordo, nem eles me perseguem e nem eu fujo deles, um dia eu conto se a gente se encontrar!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Será?


O grande barato da vida é chegar aos trinta e descobrir que você ainda não sabe nada, é descobrir que conviver com você mesmo depois desses árduos 30 anos não te da propriedade para definir quem exatamente você é. Por quê?
Porque felizmente não somos imutáveis, hoje sei quem eu sou, mas amanhã com certeza não serei a mesma e é isso que nos da fôlego para acordar todos os dias e dizer hoje vai ser o que tiver que ser.
Claro que ter planejamento, uma agenda, metas nos ajuda há organizar um pouco as coisas, mas o viver e não saber exatamente como seu dia vai acabar é sempre mais excitante.
Agora mesmo sentei aqui esperando o cabelo secar e queria escrever um texto sobre como recomeçar e olha no que deu!