quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Lucidez

Em um momento tão desprezível e vergonhoso da politica brasileira um momento de lucidez de alguns senadores que deram fim a um imposto que nasceu como provisório e tinha tudo para se tornar definitivo.

Criado para recuperar o caos da saúde pública, vinha na verdade abastecendo os cofres do governo, já tão abastados de impostos pagos pela classe média, essa classe que segundo o presidente tem dinheiro e pode subsidiar os planos de assistencialismo eleitoral fornecidos pelo governo.

Aos olhos do governo faço parte desta classe privilegiada, acordo as 06:30 da manhã para uma jornada de 8 horas de trabalho, estudei todo o curso técnico e a faculdade no período noturno, comecei a trabalhar aos 15 anos, me graduei aos 28 anos depois que pude custear uma faculdade particular. A mim foi negado o direito aos fundos governamentais da educação.

Essa é a chamada classe privilegiada.... não estou aqui reclamando das coisas que não ganhei, nem deste nem de outros governos, mas também não acho justo bancar as contas de um governo que bate recordes de arrecadação com impostos, que contrata mais que o necessário e que engana o povo menos favorecido intelectualmente com pequenas esmolas em troca de votos.
E ainda me acusa de não enxergar as necessidades dos mais necessitados e de querer sonegar meus tributos.

Quem quer mesmo o bem do seu povo....Educa! Da saúde! Segurança e da exemplo na contenção e responsabilidade de suas contas...

Um imposto a menos. Vai falta dinheiro pra saúde? O dinheiro nunca nem chegou.. com tantos recordes de arrecadação ... de existir uma maneira de cobrir a lacuna deixada pela CPMF... talvés falte aos governantes a lucidez e o caráter desta classe média tão desprezada por eles!!!

Um comentário:

Adilson Jorge disse...

Sou cautloso, ainda não estou comemorando. Os bilhões que eram arrecadados com a CPMF vão sair do nosso bolso por outro jeito. Cientistas políticos já dizem que poderão subir as taxas de outros impostos. Ou seja, é trocar 6 por meia duzia (como diz minha vó).

Abraços
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